Nós Ultras Almeirim, vimos pelo presente comunicado demonstrar a nossa revolta com tudo o que se passou em nosso redor no passado sábado em Turquel!
Ao longo de um ano e meio de existência nunca tivemos qualquer tipo de problemas e foram muito os pavilhões que já percorremos, somos conhecidos por todos como uma claque diferente de todas as outras, porque sabemos estar e sabemos respeitar, um exemplo disso foi o que se passou em Oeiras na primeira volta, perdemos o jogo e no final do mesmo ficamos “presos” no bar a conviver com os adeptos de Oeiras que não nos queriam deixar ir embora, isto é bonito. Em nossa casa recebemos todos de braços abertos, seja que adversário for, até ao momento em casa também não temos registo de nenhuma ocorrência entre nós ou adeptos do H.C. “Os Tigres”contra terceiros.
Agora passamos ao factos ocorridos em Turquel, o nosso presidente teve de entrar de boxers no pavilhão, é verdade, foi obrigado a tirar as calças para poder entrar, porque derivado a um problema que o mesmo tem no joelho tinha o joelho ligado e a policia obrigou-o a tirar as calças, lamentável!! O nosso multimédia da claque ia com o filho de 2anos ao colo e a esposa ao seu lado à entrada foram encostados a parede e ameaçado pela polícia, que se falasse muito não entrava dentro do pavilhão, isto porquê? Porque a polícia não permitiu a entrada de uma garrafa de água com tampa e o mesmo perguntou se havia necessidade de um controlo tão apertado quando íamos com um único objectivo de ver um jogo de hóquei, mais como o senhor não sabia falar calmamente partiu logo para a brutidade, mais um episódio triste.
No decorrer do jogo fomos escoltados por 2 polícias que nos trataram quase como selvagens, só nos faltou proibir de festejar os nossos golos, fomos o jogo todo provocados pela polícia, que em algumas situações nos iam agredindo com estaladas a alguns membros da nossa claque., temos de ter em atenção que estávamos num dos topos do pavilhão onde não tínhamos contacto nem com adeptos do Turquel nem tão pouco com algum interveniente do jogo derivado a altura em que nos encontrávamos, ao contrario os adeptos apoiantes do Turquel só faltava mesmo entrar para dentro do campo, passando o jogo todo inclinados para dentro do mesmo. Mas os perigosos éramos nós.
Infelizmente tivemos um elemento da claque detido, não foi novidade, pois quando nos apercebemos do ambiente que a polícia estava a criar sabíamos que mais tarde ou mais cedo as coisas iam correr mal.
Não sabemos quem mandou criar esse mesmo ambiente nem tão pouco com que objectivo, se era para nos intimidar, não conseguiram, até pelo contrário, ganhamos mais força.
Se fossemos com más intenções não teríamos levado connosco crianças, crianças essas que tiveram de sair do pavilhão antes do jogo terminar por motivos de segurança, num dos casas até saiu a chorar com medo e o medo não era de nós certamente.
Tentara-nos calar mas não foram capazes e mais uma vez demonstramos a nossa grandeza e o nosso respeito por todos, antes de sairmos do pavilhão cantamos a música que os adeptos do Turquel cantaram ao longo do jogo e gritámos pelo Turquel em modo de homenagem.
Vamos terminar este comunicado com um agradecimento especial a todos que se juntaram a nós neste jogo, obrigado núcleo dos Paços dos Negros, obrigado núcleo das Fazendas de Almeirim, obrigado Ultras e obrigado a todos os adeptos e simpatizantes do clube que não quiseram ficar em casa neste jogo. Conseguimos calar o pavilhão muitas vezes e viemos com o nosso grande desejo quase concretizado dependendo só de nós.
Almeirim, 30 de Maio de 2011-05-30
“Nunca senti amor assim, Ultras Almeirim”
 |
| Este é o nosso espirito |
