segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

João Moita, daqueles que só não está connosco quando não pode mesmo!

Ultras Almeirim… Só o nome provoca o bate bate coração. Tal e qual como os jogos que nos provocam aquela já muito conhecida emoção.

 Custa a acreditar que o que começou por ser uma “séria brincadeira” para juntar os amigos, beber uns copos, e assistir a um jogo de hóquei do clube da terra tenha já tanto valor. Para nós, para os amantes do hóquei almeirinense e para aqueles que nos esforçamos ao máximo por apoiar, sábado após sábado, em qualquer terra e em qualquer cidade, só para os ver… só para os apoiar.

 Mas com todo esse valor que em nós depositam vêm as maiores das responsabilidades. Responsabilidades essas que, na minha opinião sempre estiveram presentes no que é o nosso dia-a-dia enquanto Ultras Almeirim. Fair-play, o saber receber bem e o ser bem recebido são coisas que estão sempre muito presentes no nosso “universo”, como gostamos de lhe chamar.




 Agora falando do que realmente interessa. Os nossos triunfos, as nossas conquistas. Mostramo-nos sempre presentes para apoiar os nossos jogadores, em qualquer parte, seja em que circunstancias forem. Alegria nas vitórias e também o “ombro” nas derrotas.

 Tenho presentes dois grandes momentos em que nós Ultras estivemos presentes. Os célebres jogos da época transacta, frente a Paço d’Arcos e Turquel, ambos fora. Ambos vitais para o objectivo da subida a 1ª Divisão (que passou a ser o objectivo precisamente após o jogo em Paço d’Arcos). A emoção (e uma camada de nervos que só lá estando era possível sentir) dos minutos finais do jogo em Turquel foram impróprios para cardíacos. Mas a fé na nossa equipa sobressaiu e o nosso David Abreu deu-nos a alegria para a qual já muitos rezávamos.

 Mas, como tudo na vida, também têm que haver coisas más.

 Em pleno primeiro aniversário, a derrota em casa com o Turquel focou-nos atravessada na garganta. Garganta essa que quase foi a vida com a amigável guerra que disputámos contra a claque da equipa visitante. Um jogo chamado taco-a-taco com os nossos Guerreiros a darem tudo mas no fim a equipa visitante a conseguir levar os 3 pontos.

 De onde esperamos apoio e reconhecimento, quando achamos estar a fazer um bom trabalho em prol do desporto e da modalidade, vêm muitas vezes as criticas mais absurdas e infundadas acerca do nosso comportamento e dedicação pelos nossos Tigres. Todo o ser humano tem que ser humilde ao ponto de aceitar as criticas, tal como nós aceitamos quando há razões para elas existirem. Mas quando esse não é o caso e ainda por cima elas aparecem por uma terceira pessoa, além de não o aceitarmos, é algo que nos magoa. Um mal acrescido a estes todos é os alvos do nosso apoio, os nossos jogadores, serem “mal informados” acerca de declarações alegadamente proferidas por alguns membros nossos.



 Entre as viagens, o companheirismo, a “gasolina” e os elogios que temos recebido fora de casa (Exs: Tó Neves, actual treinador do FC Porto, e antigo defensor das cores nacionais, elogiou o nosso espírito no apoio à nossa equipa, quando nos deslocámos ao Dragão Caixa na derrota por 9-3; Derrota por 5-1 em Oeiras, na época transacta, apesar da derrota estivemos ainda bastante tempo no bar do pavilhão, a beber uns copos com os adeptos da equipa adversaria), os nossos dirigentes têm feito um esforço louvável para se desdobrarem entre treinos, preparativos para viagens, e-mails, facebook e blog sempre actualizados sobre os desenvolvimentos de tudo o que a nós diz respeito. Uma palavra de agradecimento e de louvor.

 Sem me alongar mais, deixo o mais importante para o fim. Um grande abraço de parabéns para todos nós, Ultras Almeirim, por estes dois anos de história!! E que possam vir tantos mais enquanto ainda nos for possível e enquanto a paixão pelo que fazemos continuar acesa!

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